sábado, 5 de janeiro de 2013

As Vantagens de Ser Invisível


 The Perks of Being a Wallflower

Ano: 2012
Com: Logan Lerman, Emma Watson, Ezra Miller, Mae Whitman, Kate Walsh, Dylan McDermott e Nina Dobrev.
Direção: Stephen Chbosky.

  História: Charlie se recupera de uma depressão, que lhe rendeu tendências suicidas, e da perda de seu único amigo. É transferido de escola, mas é muito introvertido e tem muitas dificuldades de interagir com os novos colegas. Um dia ele conhece Sam e Patrick que ao pouco criam um vínculo com ele, fazendo com que não se sinta mais sozinho e que finalmente faça parte de um grupo. 
    
 O filme é uma adaptação do livro de 1999, que é escrito em forma de cartas a uma pessoa anônima por um garoto de 15 anos, e explora os temas comuns da adolescência como preconceitos, drogas, homossexualidade, entre outros . Não li antes de assistir o filme, mas depois de assistir a vontade de ler é inevitável.
trio do amor ♡


    Que filme lindo e mágico e divertido e romântico e engraçado e tenso e com draminhas e perfeito! Apesar de ser um filme sobre adolescentes no colegial, não fica nada chato. Sinceramente, não tem como não gostar desse filme e ele é tão intenso e os dramas de cada personagem são tão envolventes. Não tem como não se envolver e se identificar em pelo menos uma mínima parte do filme.

    As Vantagens de Ser Invisível acontece no começo dos anos 90, o figurino é lindinho demais, e a trilha sonora apaixonante. Tem The Smiths, Sonic Youte  David Bowie. Os  jovens não são como nós que só ficam no computador e no celular o dia inteiro, os relacionamentos aparentam ser verdadeiros e eles saem e vivem, fazem loucuras e se divertem.


    O filme tem 103 minutos e essa é a parte que eu não gostei, queria mais, queria ver mais e não queria sair do cinema. Ele tem um desfecho ok, queria assistir mais, mas mesmo assim acho que acabou quando tinha que acabar, talvez fosse desnecessário mais alguma cena.

And in that moment, I swear we were infinite.

    Esse filme está fantástico tanto quanto as atuações. Você acaba de assistir ele e quer ir sentir muito vento na  cara por aí  com os amigos  tentando descobrir  o amor  que   você realmente merece. Duvido que  você assista  o trailer e não fique com vontade de assistir ao filme!







 Em um diálogo:
 "- Why do I and everyone I love, pick people who treat us like we’re nothing? 
We accept the love we think we deserve."


"- Por que eu e todos que amo escolhem pessoas que nos tratam como insignificantes?

- Nós aceitamos o amor que acreditamos merecer."








Looper Assassinos do Futuro


Looper

Ano: 2012
Com: Bruce Willis, Joseph Gordon-Levitt , Emily Blunt, Paul Dano e Pierce Gagnon.
Direção: Rian Johnson

Antes de tudo: eu amo esse filme!

    História: No ano de 2044 Joe Simmons é um assassino que trabalha para uma companhia da máfia de Kansas como Looper. O looper é pago para matar pessoas enviadas de um quartel general de Xangai no ano de 2074 e se livrar dos corpos, sem deixar suas vítimas fugirem nunca. Em um dia de trabalho Joe descobre que seu próximo alvo será o seu eu do futuro.

    Só de ter escrito o título me deu vontade de assistir o filme de novo. Não sabia direito do que se tratava quando vi este filme no cinema e confesso que o motivo mesmo de ter ido assistir foi o Joseph Gordon-Levitt (que me conquistou em 500 Days of Summer e depois nunca mais parou ).



    Você vai amar esse filme se gosta de filme de ação, ficção científica, drama, efeitos especiais e tudo que tem de bom nesse mundo chamado: cinema.  Esse filme visualmente é bonito apesar da visão de futuro que passam não ser tanto assim, a trilha sonora não segue um padrão muito diferente disso e os personagens e os atores são amor. Além do Joseph e do Bruce Willis, tem o Paul Dano (Pequena Miss Sunshine, Ruby Sparks), mas o que se destacou pra mim é o ator mirim (termo tão rede globo) Pierce Gagnon, que nasceu em 2005. Dois mil e cinco. Cara, ele tem 7 anos e ele é tão bom nesse filme, eu amei tanto tudo que essa criança fez, tudo! (quero um filho assim, como faz?).

meu filho, bjs
    Amei Joseph e Bruce, que fazem o mesmo personagem, só que o Joseph é o Joe Simmons de 2044 e o Bruce o de 2074. Mexeram muito na cara do Joseph, tanto com maquiagem quanto no computador para ficar o mais parecido possível com o Bruce Willis, eu gostei, mas senti falta da verdadeira carinha dele no filme.


    Looper me surpreendeu do começo ao fim, ele é sempre interessante, você fica focado os 119 minutos de filme. A mensagem dele é extremamente linda e digna. O filme passa a ideia de que nem sempre tudo que vemos de errado, ou que tudo que acontece de errado com a gente é por causa de outra pessoa. Somos responsáveis pela maior cota do que acontece com a gente, mas sempre colocamos a culpa em outra pessoa quando as coisas não saem do jeito que queremos, e pra consertar isso é só olhando para dentro de nós mesmos e deixarmos o orgulho de lado para aceitar que nem tudo nessa vida pode ser do jeito que a gente quer.



    Eu amo filme de ação, um filme de ação bom! Muito tiroteio, muita correria e muita perseguição. Quando eu saí da sala do cinema, eu não sabia direito o que estava sentindo, eu queria chorar, queria rir, não estava nem andando direito do tanto que eu fiquei sem reação depois de assistir esse filme. A dica é assistir esse filme sem ficar pensando demais no “Por que isso e não aquilo?”, “Mas se fez agora por que não tinha feito antes?”, “Isso nem é possível!”. Até o filme te desencana dessas coisas uma hora, então, não vale a pena ficar preso em teorias extraordinárias, é assistir e se emocionar. Queria ter falado mais sobre esse filme, como algumas cenas específicas, mas seria spoiler demais e estragaria tudo pra quem ainda não viu o filme. 




Em duas frases: "It doesn't matter!" e "So, I changed it."



Corridinha pós filme

    Quando eu saí da sala do cinema, e nesse quando é muito tempo porque o filme acaba, começa os créditos finais e você olha para o lado todo mundo já foi embora e só tem uma pessoa lá embaixo te olhando e segurando uma sacola de lixo, só esperando você ir embora para continuar o serviço E GENTE PERA! Por exemplo, quando eu fui ver Looper eu fiquei totalmente perdida depois que eu vi o último segundo da última cena. Eu fiquei anestesiada, fiquei chocada, fiquei querendo sair dali e ver o filme de novo, mas antes disso, absorver tudo com calma. Eu detesto isso no cinema, ir ver o filme e o filme nem acabar as pessoas já estão na porta pra sair, pera lá, qual foi o problema?
    Hoje em dia as pessoas ficam com tanta pressa com tudo que até numa hora de relaxar e curtir o filme elas não conseguem. Se você for ao cinema comigo, eu te seguro na cadeira até tudo acabar, pra mim é fundamental até porque não sou daquelas pessoas que vão ao cinema, assiste o filme, o filme acaba, sai da sala de cinema e pronto, nem lembra mais do filme. Eu fico pensando demais e não acho isso ruim, o filme que você viu, aquelas 2 horas da sua vida te serviu para aprender, conhecer outro mundo e outras pessoas, você não consegue se desligar de nada assim em sei lá, 3 segundos.
    Tenho certeza que algumas pessoas que lerem isso vão me achar doida por essas coisas, mas gente vamos pensar nas coisas que vimos, no que podemos identificar com a nossa vida e no que achamos que é certo. Não saiam antes dos créditos finais e não fiquem também só por ser um novo filme da Marvel. Tudo em um filme é importante, do primeiro segundo até o último e não tem porque apressar o final, ele vai chegar.
    Esse foi um apelo, porque quando assisti Looper realmente mexeu comigo, eu queria ficar ali, absorver com calma tudo porque eu estava sentindo uma coisa louca. Eu queria chorar, rir, me sentia triste e alegre ao mesmo tempo, queria curtir esse momento e pensar sobre o filme, mas tive que sair correndo da sala de cinema e ficar com cara de doida perambulando pelo shopping. Sou a favor de não terem pessoas segurando um saco de lixo na porta de saída do cinema me olhando com uma cara brava como se eu estivesse atrapalhando o serviço dela e dando a impressão que era pra eu sair correndo no mesmo segundo. Isso é um saco!
    Espero que o mesmo número de pessoas que achem esse post e essa causa desnecessária seja o mesmo que concordam comigo.  Enfim, isso só foi um desabafo e com certeza terá mais desses por aqui, quem sabe na próxima será sobre as pessoas que vão ao cinema para conversar ao invés de assistir o filme?


Moonrise Kingdom


Moonrise Kingdom 
Ano: 2012
Com: Jared Gilman, Kara Hayward, Bruce Willis, Bill Murray, Edward Norton e a Tilda Swinton.
Diretor: Wes Anderson

    Verão dos anos 60, uma ilha, duas crianças e um pacto secreto. Sam é um escoteiro, órfão, curioso e muito esperto. Susy é uma garota deprimida, acha que a família não gosta dela, tem um gato e é muito decidida. Esses são os personagens principais que trocam cartas por um tempo e cansados da sociedade decidem fugir juntos.
    
Eu adorei assistir esse filme e ter conhecido esses dois jovens atores, Jared Gilman e a Kara Hayward, acho que escutarei o nome dos dois por muito tempo. Nos últimos meses eu tenho ficado muito curiosa em assistir filmes com crianças no personagem principal ou que tenham um personagem secundário marcante no filme ou em uma série, porque tem tanta criança e adolescente bom por aí atuando, e é o futuro. Penso muito nos bastidores e tudo também, mas isso é motivo para outro post. 


 Le Temps de l'Amour


    Apesar dos protagonistas serem crianças, o enfoque do filme ser mais infantil, ter uns diálogos bem elaborados e algumas piadas “de adulto”, é um filme para todas as idades. A trilha sonora é boa assim como o figurino. Adorei ver o Norton como escoteiro! E a fotografia é linda. Esse filme é muito bonito de assistir, e quase me bato por não ter assistido no cinema.

a vida como ela deveria ser
    São 90 minutos de puro drama e puro amor, não tem como não gostar. O filme é totalmente cativante. E quem nunca se cansou da sociedade e quis fugir de tudo com uma pessoa querida? Esse filme é tudo que você quis fazer na sua infância, mas não fez.

     Não tem muito do que falar desse filme, é assistir e sentir coisas que você talvez não sinta desde que viu Meu Primeiro Amor. (Tá, exagerei um pouco, mas é amour!)





Em uma frase: "We're in love. We just want to be together. What's wrong with that?”


me mandem cartas, bjs


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Frankenweenie


Frankenweenie

Ano: 2012
Com:  Winona Ryder, Catherine O'Hara, Martin Landau e Martin Short.
Direção: Tim Burton

    Assisti Frankenweenie alguns dias atrás e realmente fiquei encantada com este filme. Pensei bastante e não achei nenhum ponto negativo ou um porquê de não vê-lo de novo e de novo e de novo. Tim Burton é responsável pela Direção, Produção e a Criação Original. O Estúdio é o lindo do Walt Disney Pictures.

    O personagem principal é o Victor Frankenstein (menininho bem a cara do queridíssimo Johnny Depp (ou eu sou doida?), e inclusive foi o primeiro filme depois de muito tempo produzido pelo Tim Burton sem Johnny Depp e a Helena Bonham Carter). Victor é um menino solitário mas  tem um cão chamado Sparky, que é o seu melhor amigo. Sparky sofre um acidente e após aprender sobre eletricidade com o seu professor de ciências, Victor tenta trazer Sparky de volta a vida.


    A animação é toda em preto e branco, foi feita em stop motion e totalmente em 3D, pode ter gente que ache isso um ponto negativo, mas eu não imagino como seria esse filme se ele não fosse exatamente do jeito que ele é. O filme é fofo, é bonito, é emocionante, é assustador, é divertido. Se você assistir, sentirá diversas emoções e é exatamente isso que é medido no meu “medidor de qualidade do filme”. E a dica é assistir com o áudio original.
    
    A trilha sonora é linda e gostosinha, e pra quem gosta, serão lançados dois álbuns da trilha sonora do filme: Frankenweenie: The Original Motion Picture Soundtrack e Frankenweenie Unleashed. Uma música que gostei muito é quando os créditos finais começam a aparecer e que fofice de música, acho que assisti os créditos finais umas 3 vezes! Ia deixar um vídeo do trailer aqui pra vocês, mas decidi deixar a da música haha:




    Estou tentando te convencer a assistir esse filme desde a primeira palavra que escrevi, e espero que você realmente assista e volte aqui para comentar que amou! Eu não consigo não amar um filme que tenha cachorro (apenas aqueles –filmes- com cachorros que falam, por favor não), e esse não é aquele filme que se o cachorro morrer você vai ficar uma semana chorando e sem querer ver a luz do sol sobre sua pele ou vai procurar um objeto cortante e passar pelo pulso e encharcar seu travesseiro de lágrimas até dormir. Tem seus momentos tristes sim, mas é um triste que você acaba se conformando com a situação.




Em uma frase:I don't want him in my heart. I want him here with me.”